Visão e vocação

Nossa comunhão é o vínculo espiritual que permite à vida de Cristo fluir e ser formada em nós.

Rodrigo Abarca

“Eu pois, prisioneiro no Senhor, rogo-vos que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados” (Efésios 4:1).

Na carta aos Efésios, o apóstolo Paulo expõe o seu entendimento a respeito da visão celestial no propósito de Deus. Hoje, nós precisamos entender um pouco mais a respeito daquele mistério eterno de Deus em Cristo Jesus, mistério que governa todos os entendimentos de Deus com o homem e com a igreja do Senhor.

«Eu, pois, prisioneiro no Senhor». Literalmente, Paulo estava preso em Roma. Nessas condições, ele escreveu esta carta, talvez o seu escrito mais profundo, cujo grande tema é a igreja, seu propósito, sua natureza, sua edificação e sua glória.

A epístola pode ser dividida em duas partes. A primeira registra a revelação que Paulo recebeu com respeito à igreja no plano eterno de Deus. A segunda parte é a aplicação daquilo que se descreve na primeira; por isso, esta seção começa com a expressão: «Eu, pois... rogo-vos. Este «pois» é fundamental para entender o pensamento do autor; é um grande resumo, a conclusão lógica, daquilo que ele falou até esse momento.

«Rogo-vos que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados». O grande assunto da primeira parte poderia ser descrito como «a vocação com que fomos chamados». O início da carta fala da vocação celestial; a segunda parte nos ensina como andar; quer dizer, como nossa conduta poderá expressar de maneira digna o que nós somos em relação a essa vocação.

Prisioneiro de Cristo

«Preso no Senhor». O que aconteceu com aquele fariseu zeloso que perseguia os discípulos? Como, aquele que odiava tanto à igreja, se tornou o grande apóstolo que conhecemos hoje? Em Atos 26:12-18, ele relata ao rei Agripa a sua conversão. No caminho para Damasco, diante da visão de Cristo, Saulo caiu na terra, cegado por uma luz cuja glória era maior que a do sol ao meio-dia. Aquela luz, a revelação da glória do Senhor, golpeou o seu coração.

As primeiras palavras de Saulo foram: «Quem és, Senhor?». Os judeus só aplicavam a expressão «Senhor» a Deus. Nesse reconhecimento, nesse momento decisivo na vida do apóstolo, ele se tornou um prisioneiro de Cristo. Saulo não é prisioneiro de César. Ele está em cadeias debaixo daquele poder romano; mas ele não diz ser preso do império, mas de Cristo. Por quê? Porque ele foi vencido por Cristo. Esse dia, aquele homem violento, arrogante, cheio de justiça e sabedoria própria, morreu, e se levantou outro homem totalmente diferente.

«Paulo, prisioneiro de Cristo». Definitivamente, ele foi cativado por Cristo, tornou-se um escravo de amor. Por que escravo de amor? No Antigo Testamento, quando um israelita se empobrecia, podia vender-se a si mesmo como escravo. Se fizesse isso, só tinha oportunidade de se tornar livre depois de sete anos. Mas se realmente gostasse da vida com aquele amo, podia permanecer como seu escravo para sempre. Mas já não era mais um escravo obrigado. Se ele permitia que sua orelha fosse perfurada, ele seria para sempre um escravo voluntário, um escravo de amor.

A visão de Cristo e a igreja

«Pelo qual, Oh rei Agripa, não fui rebelde à visão celestial» (Atos 26:19). É a visão suprema que cativou o coração, a vontade e a vida inteira de Paulo, e o fez prisioneiro de Jesus Cristo. Esta visão está constituída por dois grandes elementos. O primeiro está em Atos 26:14. «E tendo caído todos nós na terra, ouvi uma voz que me falava, e dizia em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é dar coices contra o aguilhão. Eu então disse: Quem és, Senhor? E o Senhor disse: Eu sou Jesus, a quem tu persegues».

Quando o Senhor se revela a Paulo, este recebe a visão que em seguida expressa de maneira magistral em sua carta aos Efésios. A primeira parte da visão é: «Eu sou Jesus». Saulo perseguia o Senhor da glória, a aquele que disse a Moisés: «Eu sou o que sou». É Deus encarnado, o Messias esperado! A visão de Cristo, sua supremacia e centralidade nos planos de Deus, a própria imagem do Deus eterno. Saulo cai prostrado diante da glória de Cristo.

A segunda parte da visão é: «Eu sou Jesus... a quem tu persegues». O Senhor está dizendo: «Quando tu persegues os que são meus, a mim me persegues; quando toca neles, toca em mim», revelando a Saulo o mistério de Deus: que Cristo e a igreja são uma só realidade. Paulo mencionará depois aquela visão de Cristo e a igreja como «um só e novo homem». Logicamente, nesse momento, ele não entendeu todo o seu significado. Tomaria muito tempo para compreendê-lo plenamente. Mas uma coisa é certa: ela cativou a sua vida, e ele viveu para servir a essa visão.

Agora, a visão de Paulo não é simplesmente uma visão particular dele ou para ele: é a visão que governa todos os entendimentos de Deus com os homens. É a mesma visão que todos manifestam na Escritura, de diferentes ângulos.

A igreja, expressão da visão celestial

«Eu pois, preso no Senhor, rogo-vos que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados» (Ef. 4:1). Paulo diz que devemos ser na terra a expressão dessa visão celestial. Quando ela chega a nós, torna-se a nossa vocação. A vocação significa viver pela visão; ela nos fala da essência da igreja.

A palavra grega ekklesia significa «aqueles que são chamados para fora». Este termo era usado pelos antigos gregos. As cidades gregas eram autônomas, tinham o seu próprio governo, no qual participavam todos os cidadãos. Quando era necessário tratar assuntos do bem comum, eles eram convocados para uma reunião pública, a qual todos atendiam deixando os seus trabalhos particulares. Aquela assembleia pública era chamada ekklesia.

Em Éfeso, durante aquele tumulto por causa dos ourives que reclamavam a perda dos seus lucros por causa da pregação do evangelho, Atos 19:41 diz: «E havendo dito isto, despediu a assembleia».

É interessante que a palavra traduzida como assembleia é ekklesia. Esta palavra o Espírito Santo usou para referir-se a igreja, chamando-os para sair.

Chamados para sair, não só dos assuntos privados, mas do mundo e do poder do pecado, «das trevas à luz, e da poder de Satanás a Deus», para vir a Cristo, o centro do propósito de Deus. Essa é a assembleia que o Senhor convoca, aqueles que ele chama para si, para que dele sejam, e para que juntos com ele realizem os propósitos de Deus.

Entendendo isto, convém se fazer algumas perguntas vitais: O que significa a igreja? Podemos fazer dela o que nós queremos? Poderemos edificá-la da maneira que nos pareça melhor? Será a igreja algo que nós podemos construir, edificar ou estabelecer a nossa maneira?

Sendo a igreja a expressão do propósito eterno de Deus, sem dúvida, não temos esse direito. A igreja é a assembleia que ele chamou, que Cristo ganhou com o seu sangue, para desenvolver nela o Seu propósito.

Propósitos da visão

«Que andeis como é digno...». Temos que nos acomodar à visão celestial, e andar neste mundo expressando o propósito da nossa existência. O que significa a igreja? Para que fomos salvos? Para que o Senhor nos comprou por tão grande preço? Por que ele nos amou de tal maneira? Isto é o que Paulo está respondendo nesta carta.

Paulo nos mostrará o propósito divino, em três grandes aspectos que falam da mesma coisa, mas de pontos de vista complementares. Eles definem o que somos, e a razão de nossa existência e do nosso chamamento como igreja.

O primeiro desses três aspectos básicos está em Efésios 1:3: «Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda bênção espiritual nos lugares celestiais em Cristo».

A diferença de Romanos, que se inicia com a condição do homem caído e daí começa a nos elevar até a glória, em Efésios tudo começa nos céus, antes que o homem existisse e caísse em pecado. Aqui temos o propósito eterno, aquilo que Deus se propôs antes da fundação do mundo, a razão pela qual ele criou o mundo e criou o homem sobre a terra.

Aqueles planos estavam escondidos desde antes da fundação do mundo, e não foram revelados senão até este momento, aos santos, pelo Espírito Santo. Esses pensamentos eternos partem no coração de Deus, e dali descem para a terra, na visão do apóstolo. Tudo começa com «o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda bênção espiritual nos lugares celestiais em Cristo».

Paulo nos diz que, antes de começar a progredir o seu propósito eterno, Deus fez o mesmo que nós faríamos se tivéssemos um grande projeto. Se você for fazer um grande projeto, por exemplo, construir uma casa, a primeira coisa que fará será calcular o custo; em seguida, reunir os recursos necessários, antes de começar a construção.

E Deus, que é o maior dos administradores, na eternidade, concebeu em seu coração um plano eterno. E, para realizá-lo, a Escritura diz que ele providenciou, em Cristo, antes dos tempos, todos os recursos necessários em relação à igreja. Por isso, diz «que nos abençoou com toda bênção espiritual nos lugares celestiais em Cristo».

Frequentemente, nós pedimos a Deus que nos abençoe em alguma situação particular de nossa vida. Mas a Escritura diz que Deus, que conhece todas as coisas de antemão, já proveu em Cristo Jesus todo o necessário para o desenvolvimento e o cumprimento do seu propósito.

Nossa vocação celestial

«...conforme nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e sem mancha diante dele, em amor nos havendo predestinado para sermos seus filhos por adoção, por meio de Jesus Cristo, segundo o puro afeto de sua vontade» (Ef. 1:4-5).

Recordem, o grande assunto da carta é a nossa vocação celestial, o propósito pelo qual Deus chamou a igreja. Precisamos entender claramente isto para interpretar bem esta passagem. Deus nos abençoou, nos escolheu, nos predestinou. Todos estes verbos estão no plural. O que Paulo tem em mente, não é a cada um de nós como indivíduos, mas a igreja como um todo, a qual constitui o grande assunto de sua carta. Tentemos, então, entender o propósito eterno de Deus, porque predestinar significa atribuir um destino de antemão.

«...nos havendo predestinado para ser seus filhos por adoção, por meio de Jesus Cristo». Deus nos predestinou para ele. Eis aqui o primeiro grande elemento de nossa vocação celestial. Fomos predestinados para receber a adoção de filhos. O termo aqui traduzido como « filhos por adoção» é huiothesía, e é vital para entendermos a nossa vocação celestial.

A huiothesía era uma cerimônia da antiguidade, na qual um menino era declarado adulto. Os gregos usavam duas palavras para referir-se aos filhos. A primeira é teknós, e a outra é huiós. Ambas as palavras aparecem na Escritura, mas são distintas. Teknós nos fala de um menino pequeno, que ainda está sendo formado para a vida adulta, sob a autoridade e formação de seus pais.

Agora temos algo muito interessante. Virtualmente, a maioria das vezes que a Escritura se refere a nós como filhos de Deus, usa-se a palavra teknós.

Por exemplo, em João 1:12: «Mas a todos os que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus». Todos os que creem e receberam o Senhor Jesus, receberam aquele poder de serem feitos filhos de Deus. Aqui é usada a expressão teknós, filhos pequenos, de Deus.

Porque o sentido é que ele nos deu a sua vida, para que nos convertêssemos em seus filhos, gerados por ele, para que, através de um processo de maturação, chegássemos a ser filhos maduros. Esta palavra significa filhos que têm a natureza do Pai, e que têm a capacidade de chegar a serem filhos maduros.

A segunda palavra, huiós, usa-se sempre que se fala do Senhor Jesus como Filho, porque ele é o Filho de Deus maduro, o Filho que reflete de maneira perfeita a imagem, o caráter e a glória de seu Pai. «Porque aos que antes conheceu, também os predestinou para que fossem feitos conforme à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos» (Rom. 8:29).

Aspecto prático da vocação

Outro aspecto. Se nossa vocação celestial é sermos filhos de Deus conformados a imagem de seu Filho, o que significa isso na pratica? O que significa andar como filhos de Deus? Na primeira parte de Efésios, capítulos 1 aos 3, a palavra mais importante é o que somos em Cristo. Na segunda parte, do capítulo 4, a palavra chave é andar, quer dizer, o que nós fazemos em resposta à visão celestial.

«Sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados» (Ef. 5:1). A característica principal dos filhos de Deus é sermos como seu Filho. «E andeis em amor, como também Cristo nos amou, e se entregou a si mesmo por nós, oferta e sacrifício a Deus em aroma fragrante» (5:2). Cristo, o Filho maduro de Deus, é o modelo, aquele a cuja imagem seremos formados.

Isto não significa que cada um de nós trate, por si só, de ser semelhante a Cristo. Não. A chamada de Deus é plural; não pode ser desenvolvido de forma individual. Necessitamos uns dos outros.

Andando como filhos de Deus

Para sermos transformados, devemos andar em amor, como filhos de Deus. Como poderia ser isto, se não tivéssemos a quem amar? Nós somos expressão do caráter eterno de Deus, e quando vemos Deus lá na eternidade, em sua intimidade achamos que ele é um Deus trino. São três pessoas que se amam eternamente entre si. Deus é amor, porque é um Deus em três pessoas. Para que haja amor, deve existir aquele que ama e aquele que é amado.

O Pai ama o Filho e o Filho ama o Pai, e o Espírito Santo é a expressão desse amor eterno do Pai e do Filho. Então, temos algo similar a uma preciosa família, onde o Pai, o Filho e o Espírito compartilham esse amor eternamente. E nós fomos chamados para sermos parte dessa família, a participar desse mesmo amor.

Sermos filhos de Deus, chegarmos a ser como Cristo, significa chegarmos a amar como Cristo, a participarmos do seu amor. É por isso que o Senhor Jesus, quando reúne os seus discípulos na última ceia, diz-lhes: «Um mandamento novo vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei; que também vos ameis uns aos outros» (João 13:34). Este é o grande mandamento do Senhor.

Como o Senhor nos amou? Ele «se entregou a si mesmo por nós, oferta e sacrifício a Deus em aroma fragrante». Amar é andar como ele andou.

João, ao descrever a natureza essencial da igreja, diz: «O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos, e nossas mãos apalparam com respeito ao Verbo da vida. Esta foi a experiência dos apóstolos com Jesus, pois ali realmente começou a igreja.

A vida de comunhão

Quando Jesus chamou a aqueles homens para viver com ele durante três anos e meio, estabeleceu o princípio da igreja. Aquilo que viveram juntos seria o modelo do que viria depois. De alguma forma, o Senhor viveu com eles a vida de igreja, antes do Pentecostes.

«O que temos visto e ouvido, isso vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão verdadeiramente é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo» (V. 3).

Se de alguma forma pudéssemos descrever a essência da vida de igreja, poderíamos dizer que a sua essência é a vida de comunhão. Nessa comunhão de uns com os outros, na verdade, estamos tendo comunhão com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.

Nossa comunhão é parte essencial do que somos para Deus. Os vínculos que João menciona não são coisas meramente humanas; é aquele fundamento de tudo o que Deus quer desenvolver entre nós. Por isso, A vida de comunhão não é uma mera relação natural ou social. Nossos laços são vínculos espirituais de amor e comunhão divina, que surgem da comunhão do Pai e do Filho conosco.

«Veja quão bom e quão delicioso é habitar os irmãos juntos em harmonia! É como o bom óleo sobre a cabeça, o qual desce sobre a barba, a barba de Arão, e desce até a orla de suas vestimentas; como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião; porque ali Jehová envia a bênção, e vida eterna» (Sal. 133).

O salmista diz que a vida de comunhão entre os irmãos é como óleo precioso sobre a cabeça do sumo sacerdote, que desce até a orla de suas vestimentas. No tempo antigo, o sumo sacerdote era ungido com o azeite santo da unção, que cobria todo o seu corpo. Isso tem um sentido espiritual agora, uma tipologia.

A unção do Santo

Cristo é nosso verdadeiro sumo sacerdote, ele é o Cristo, o Ungido, aquele que recebeu a unção plena do Espírito Santo. Entretanto, na visão celestial, Cristo e a igreja são uma mesma coisa, e a unção que a Cabeça recebeu, desce para cobrir todo o corpo. A mesma unção que Cristo recebeu, também sua igreja a recebe. É por isso que ele enviou o Espírito Santo.

Qual é a característica essencial dessa unção? A vida de união e harmonia entre os irmãos. O Espírito Santo é o Espírito de comunhão; a comunhão é gerada e sustentada por ele. A unção derramada sobre nós possibilita que possamos viver juntos e em harmonia. O Espírito nos atrai uns aos outros para formar um só corpo, uma família.

Nossa comunhão, nossas relações, são vínculos espirituais, que permitem que a vida de Cristo possa fluir e ser formada em nós. É importante ressaltar este ponto.

«Sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados» (Ef. 5:1). Nos versículos anteriores, descobrimos isto: «E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, com o qual fostes selados para o dia da redenção» (Ef. 4:30).

Como a igreja poderia entristecer o Espírito? «Tire de vós toda amargura, irritação, ira, gritaria e maledicência, e toda malícia. Antes sede benignos uns com outros, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como Deus também vos perdoou a vós em Cristo» (V. 31-32). E então, sim, como um resumo de tudo isto, «sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados».

Isto significa que os versículos iniciais do capítulo 5 são a conclusão daquele que diz: «Não entristeçais o Espírito Santo de Deus». Nossos vínculos de amor não são criados por nós, mas pelo Espírito de Deus, e são o efeito de Sua presença na vida de igreja.

Quando rompemos esses vínculos, com amarguras, irritações, gritarias, entristecemos o Espírito Santo, porque ele é o Espírito de comunhão. E assim como o amor do Pai e o Filho se manifesta plenamente na comunhão do Espírito, assim também ocorre conosco. Ao ofender ao Espírito, impedimos que essa vida de comunhão flua, restringindo a vida de Cristo em nós, colocando estorvo para que ela se desenvolva e obstaculizando o cumprimento do propósito divino.

Então, o primeiro grande aspecto de nosso chamamento é sermos feitos conforme à imagem de seu Filho, e isto só poderá ser alcançado na medida que vivamos essa vida de simplicidade, de comunhão e de amor.

Síntese da primeira de três mensagens sobre Visão Celestial, ministrado no Brasil (2014).

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