ÁGUAS VIVAS
Para a proclamação do Evangelho e a edificação do Corpo de Cristo
Antioquia, a igreja frutífera
Podemos ser uma Antioquia hoje, contanto que Cristo seja vivido e expresso, e não um mero conhecimento mental.
Gonzalo Sepúlveda
«Aqueles, pois, que foram dispersos pela tribulação suscitada por causa de Estêvão, passaram até a Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. Havia, porém, entre eles alguns cíprios e cirenenses, os quais, entrando em Antioquia, falaram também aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor era com eles, e grande número creu e se converteu ao Senhor» (Atos 11:19-21).
Nesta passagem das Escrituras, há alguns princípios divinos, que são imutáveis. Por isso, nossa atenção deve estar posta em ajustar a nossa vida e experiência a estes princípios.
Corrigindo o rumo
Antioquia representa uma ‘correção de rumo’, pois o que se relata a partir do versículo 19 tem como pano de fundo a discussão que havia em Jerusalém a respeito da salvação dos gentios. De alguma forma, em Jerusalém estava se perdendo o rumo, e o que ocorre em Antioquia veio corrigir e confirmar o que o Espírito Santo desejava para a Sua obra.
Deus tinha convencido a Pedro para que fosse a casa de Cornélio, mas houve uma dura luta em seu coração (Atos. 10: 13-17), pois as tradições judaicas estavam contaminando e paralisando a igreja em Jerusalém, e ele era parte dessa deformidade. Pedro foi surpreendido pelo que aconteceu na casa de Cornélio. O Espírito Santo desceu sobre os ouvintes quando ele ainda não tinha concluído a sua mensagem. E quando ele retornou a Jerusalém, puseram-lhe no banco dos réus: «por que entrastes na casa de homens incircuncisos, e comeste com eles?» (Atos. 11: 3).
Pois bem
«Pois bem…» (V. 19). Isto significa que, enquanto está acontecendo uma coisa, algo mais está acontecendo de forma paralela. Enquanto um grupo de irmãos se desgasta discutindo coisas secundárias da fé, por outro lado, o Senhor está operando soberanamente. Por isso a importância de estudar o que aconteceu em Antioquia.
«…os que haviam sido espalhados por causa da perseguição que houve por causa de Estevão» começaram a pregar o evangelho em cada lugar por onde iam, embora no princípio só pregassem aos judeus. Mas em seguida, «uns homens» – cujos nomes não são mencionados – quando entraram em Antioquia, falaram também aos gregos… e a mão do Senhor estava com eles, e grande número creu e se converteu ao Senhor».
Olhemos isto com atenção: não aparecem os nomes dos que pregaram aos gentios. Apenas são irmãos. Mas, que características tinham? Eram homens cheios da palavra de Deus. Eles tinham entesourado essa palavra preciosa de Cristo, que no princípio abundava na igreja em Jerusalém, e agora, embora fugindo da perseguição, não temeram proclamá-la. Eles não foram exibindo a sua dor, mas aproveitando as circunstâncias que soberanamente o Senhor preparava.
Alguns foram mais «cuidadosos». Primeiro se asseguravam que os ouvintes fossem judeus. Mas, graças ao Senhor, houve crentes sensíveis ao Espírito Santo, o qual não teve problema em convencer a estes homens e mulheres gentias, que ouviam falar do glorioso evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
A mão do Senhor
Durante anos, eles ouviram a palavra e foram entesourando-a. Não foram simples ouvintes de mensagens. O Senhor aqui não usou apóstolos, mas irmãos simples, porque ele quer usar o seu corpo, a igreja, irmãos e irmãs que levem a palavra com efetividade. Isto é um princípio divino no Novo Testamento: «os santos fazendo a obra do ministério» (Efésios 4: 12).
Que o Senhor use a alguém que tem um ministério muito bem definido, com muitos dons, não é novidade. Espera-se que estes o façam bem e com muito fruto (embora nem sempre é assim). Graças ao Senhor por eles, mas em Antioquia vemos que o Senhor se agradou destes «homens anônimos».
«E a mão do Senhor era com eles». Os movimentos na terra estavam respaldados pelo Senhor do céu. O céu e a terra estavam perfeitamente conectados nesse momento. Amados irmãos, será possível recuperar isto? O que tem que ocorrer para que isto torne a acontecer? Tão simples e que cada um de nós entesoure a palavra do Senhor. Porque quando Cristo está vivendo e se manifestando através de alguém em benefício de outros, é inevitável que haja fruto.
Se as pessoas só nos ouvirem, e não a Cristo, não haverá fruto. Mas eles, por vários anos, tinham perseverado na palavra que ouviram, na comunhão uns com outros, na participação da mesa do Senhor e nas orações que fizeram juntos como a igreja, isso era a sua vida (Atos. 2:42). Notemos que a perseguição não foi tema de comentário; eles não podiam deixar de dizer o que tinham visto e ouvido, sem importar o desprezo dos homens. Eles conheciam ao Senhor, ele era as suas vida dentro deles. Por isso, teve resultados favoráveis, e o Senhor lhes mostrou o seu agrado.
Irmãos, que precioso é isto! Como o Senhor é glorificado nestas poucas palavras e como o propósito do Senhor se cumpriu nestes singelos irmãos!
Barnabé
«Chegou a notícia destas coisas à igreja que estava em Jerusalém e enviaram a Barnabé para que fosse até Antioquia». Este, quando chegou, viu a graça de Deus: «Aqui está a graça do Senhor, aqui está a obra do Senhor, vemos o próprio Senhor aqui», e isso lhe produziu um regozijo muito grande. Deus tinha operado neste homem, pois, se ele tivesse começado a examinar a origem étnica, se eram judeus ou gentios os novos convertidos, teria causado grandes problemas. Mas ele viu uma só coisa: reconheceu a obra do Senhor neles, regozijou-se e exortou a todos a que, com propósito de coração, permanecessem fiéis ao Senhor.
Barnabé não foi ali para apropriar-se da obra. Ele disse: «Deus lhes trouxe aqui, Deus operou em vocês; ele lhes respaldou, vocês são devedores ao Senhor, portanto permaneçam fiéis a ele». No verso 24, o Espírito Santo fala favoravelmente de seu servo dizendo: «porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé». Quando aqueles varões de Chipre e Cirene falaram, «…um grande número creu e se converteu ao Senhor», agora, depois da intervenção de Barnabé, há um novo progresso: «…uma grande multidão se uniu ao Senhor».
Homem bom
Quão precioso é ver o Senhor operando! E pôde fazê-lo, pois não achou neles obstáculo, mas um povo bem disposto e a servos sensíveis ao testemunho do Espírito Santo. Assim o Senhor mostrou o seu agrado em Antioquia.
Por que diz que Barnabé era «homem bom»? Em Atos 4: 35 é registrado a resposta de Barnabé a uma necessidade presente na igreja. Ali diz que «lhe puseram por sobrenome Barnabé, que quer dizer, filho de consolação». Muitos venderam as suas propriedades e trouxeram as suas ofertas aos pés dos apóstolos, mas o Espírito permite que o seu nome seja destacado aqui. Barnabé está entre aqueles que, quando teve que renunciar, renunciou, quando teve que tomar uma decisão difícil, tomou. Renunciou às suas riquezas terrenas e, daquele dia em diante, toda a sua riqueza nesta vida passou a ser o Senhor. Era um homem bom, um homem de decisão firme. Ele foi testemunha de tudo que aconteceu com Estevão; deve ter sofrido também pelas perseguições iniciadas pelo jovem Saulo.
Em Atos 9:26, quando Saulo, já convertido, «chegou a Jerusalém, tratava de juntar-se com os discípulos, mas todos tinham medo dele…». A experiência de Saulo com o Senhor tinha sido autêntica, mas o estigma de perseguidor ainda estava fresco entre os irmãos. Foi uma experiência dura para Saulo. «Então Barnabé, tomando-o, trouxe-o para os apóstolos». Aqui aparece o «filho de consolação», que se precaveu da rejeição e vai em sua ajuda. Barnabé, um homem bom, não se deixou levar pelos rumores; se informou corretamente e achou, no outrora perseguidor, um verdadeiro irmão. Em seguida, diante das circunstâncias, Saulo foi enviado pelos irmãos a Tarso, mas Barnabé registrou esta informação. De alguma forma os seus corações ficaram ligados.
Unidos ao Senhor
No capítulo 11, depois que Barnabé se regozijou ao ver a graça de Deus, «uma grande multidão se uniu ao Senhor». Isto é muito significativo. Não diz que se uniram «à igreja». Que clareza havia nos irmãos que pregavam! Eles diziam: «Recebe ao Senhor, entregue a sua vida a ele, converta-se ao Senhor. Agora ele morará dentro de ti. Você será parte de Cristo, um ramo unido à Videira; agora você está nele e ele em ti. A sua vida pertence ao Senhor; ele é o teu Salvador, é o teu dono».
Irmãos, com que facilidade hoje muitos crentes se unem a uma determinada «organização». Tal é a distorção dos nossos dias. Voltemos para o começo: cada pessoa que se converte, desde o primeiro dia deve saber que a sua vida pertence ao Senhor. Que aprendam a depender do Senhor, pois aquele que morreu por eles na cruz é o mesmo que vive intercedendo por eles diante do Pai, e o mesmo que, pelo Espírito Santo, mora dentro deles.
Essa unidade vital com o Senhor é necessária aprendermos desde o começo e nunca se deve perder. Além disso, é por causa do Senhor que temos comunhão, e seguimos nos alimentando dele, de sua palavra. Que precioso é que cada irmão tenha plena consciência de que ele, agora é «do Senhor». Que maravilhosa realidade, uma multidão unida ao Senhor!
Procurando a Saulo
«Depois foi Barnabé a Tarso para procurar a Saulo e achando-lhe, o trouxe para Antioquia» (V. 25). Estas breves palavras concentram uma abundante informação, tal é a admirável linguagem do Espírito Santo.
Barnabé deve ter clamado: «Senhor, o que vamos fazer agora? Como vamos ajudar a esta recém-nascida igreja? Muitos novos convertidos estão sendo agregados; necessitamos de ajuda. Senhor, o que quer que eu faça?».
Uma opção era retornar para Jerusalém. Mas Barnabé era um homem cheio do Espírito Santo, e este não lhe indicou que retornasse a Jerusalém. É muito possível que Barnabé tenha sofrido com o legalismo judaizante de querer circuncidar aos novos convertidos dentre os gentios e lhes aplicar a lei de Moisés. Tinha muito claro o evangelho, tinha entesourado a palavra de Cristo sem mescla, tinha aprendido a perseverar na doutrina original apostólica, a mesma que crescia e se multiplicava em Jerusalém (Atos. 4:31, 33; 5:42; 6:7).
Portanto, ele pôde perceber o risco de retornar nesse momento a Jerusalém. Lá estavam discutindo se os gentios deviam ou não ser admitidos; a mentalidade religiosa estava paralisando a igreja. Então empreende o longo caminho; talvez dias ou semanas. Podemos imaginar os seus pensamentos pelo caminho: «Como estará Saulo? Estará disposto a vir comigo? Senhor, prepara o seu coração».
Por outro lado, podemos imaginar a Saulo, também orando, esperando no Senhor, não se apressando, dispondo o coração, talvez lembrando do homem bom que lhe consolou em Jerusalém. Saulo teve a visão celestial no caminho a Damasco, essa visão lhe transformou a vida: o Senhor Jesus estava vivo, ressuscitado dentre os mortos e era a cabeça do corpo que é a igreja. Meditava nestas coisas e esperava no Senhor.
Podemos imaginar o encontro entre eles? Teriam corrido para se abraçar e chorar juntos? Imaginemos Saulo chorando ou desfrutando absorvido, para ouvir o testemunho do que Deus estava fazendo com os gentios em Antioquia, de como tinha usado a aqueles homens anônimos que testificaram no meio das perseguições e eles se converteram. «Vamos, deves vir comigo, o Senhor me enviou para te buscar». E retornaram juntos a Antioquia. Sem dúvida este foi uma alegre viagem de retorno, cheio de expectativas.
Ensinando a muitos
«E se congregaram ali todo um ano com a igreja, e ensinaram a muita gente, e os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia» (Atos. 11:26). O que Saulo ensinou? «Eu vi o Senhor, ele me saiu ao encontro, ele derrubou a minha tradição. Todas as minhas justiças acabaram naquele dia; conheci o caminho mais excelente: Cristo revelado em meu coração».
Cristo foi compartilhado, o Cristo glorioso, ressuscitado, formado nas pessoas; Cristo, cabeça do corpo que é a igreja, essa visão a qual ele não foi rebelde. Disto falaram e ensinaram todo um ano a muita gente, ambos com Barnabé, compartilhando o ministério até que Cristo fosse formado nos crentes. Que dias preciosos em Antioquia!
«… e foram chamados cristãos…». Eles não puseram nome a si mesmos. Mas os habitantes da cidade observaram a sua vida, ouviram o seu testemunho e viram que eles falavam de Cristo, cantavam de Cristo, e então lhes chamaram de cristãos, pessoas de Cristo. Para nós é interessante, embora eles tivessem atribuído este nome num sentido pejorativo, a realidade é que tudo que era expresso por eles era um aroma a Cristo.
E, falando de «aroma», vejamos Cantares 8:14: «apressa-te, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho do cervo sobre a montanha dos aromas». Quem é o amado, senão o Senhor? A quem esperamos e rogamos que se apresse, a não ser o nosso amado Senhor Jesus Cristo? Antioquia devia ser como «o monte dos aromas».
Nós também
Que assim seja também conosco; que possam perceber em nosso meio, em nossa cidade e país, no mundo inteiro, o grato aroma de vida, o aroma a Cristo. Pode-se ser uma Antioquia hoje, sem importar o lugar onde nos encontremos, contanto que Cristo seja vivido e expresso, que entesouremos a palavra, e que não seja um mero conhecimento mental, ou melhor, que ela produza em nós um clamor: «Senhor, se os primeiros cristãos foram assim, nos ajude também. Por que não nós?».
Reajamos clamando: «Senhor, por que vamos viver uma mornidão, se o que tu queres é um fogo aceso? Por que vamos ser uma igreja fraca, se somos a casa de Deus, coluna e baluarte da verdade, e porta do céu?». Finalmente, isto depende de cada um de nós, da nossa obediência, de que agrademos o coração do Senhor. Então nos acontecerá a mesma coisa que aconteceu em Antioquia.
Ministrando ao Senhor
«Havia na igreja que estava em Antioquia profetas e mestres» (13:1). Não apenas um líder solitário, mas uma equipe de servos, um ministério corporativo. Estes são princípios divinos, e o Senhor respalda o que está de acordo com o seu propósito. Deus dirá: «Isto é meu», e avançará com eles. Mas o que não é dele, embora avancem por um tempo, logo decairá e desaparecerá. Quando o Senhor se agrada, então a obra avança. Não há comparação possível entre a obra de Deus e a obra do homem.
Voltemos para o princípio dos profetas e mestres. Além de Barnabé e Saulo, são mencionados um Simão, um Lucio de Cirene e Manaém. Seus nomes não aparecem no resto do Novo Testamento. Isto significa que não eram «grandes homens», mas servos comuns, homens bem dispostos para servir e procurar o rosto do Senhor. Eram homens pequenos, não grandes em si mesmos… mas como o Senhor os usou!
«Ministrando estes ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado». O Senhor nos ilumine a respeito desta passagem. Isto ocorre em uma igreja que tem um aroma a Cristo, uma igreja que nasceu por obra do Espírito Santo. A mão do Senhor estava ali; o céu e a terra chegaram a estar em comunicação direta.
Estes homens, responsáveis pela obra, eram profetas e mestres (ambos são ministérios da palavra), que, além disso, supervisionavam e pastoreavam os santos. Entre estes cinco servos eram repartidos o trabalho. Não se destaca hierarquia alguma entre eles, eram conservos que compartilhavam a carga da obra. Eles ministravam ao Senhor quanto ao serviço público com toda a igreja, mas também ministravam ao Senhor na intimidade. Eles jejuavam, o qual implica uma dedicação permanente, um ouvido atento. Preocupados com viver a palavra, para pôr em prática os ensinos, buscavam de perto a vontade do Senhor para as suas vidas e para a igreja. Seu desejo mais íntimo era agradar o coração do Senhor. Seguramente, oravam assim: «Senhor, a igreja já está funcionando, há irmãos servindo, seguem-se convertendo pessoas. O que faremos?».
Nesse marco aparece esta bendita expressão: «Disse o Espírito Santo». Que lindo é isto! Significa que nesse momento, os acordos tomados na terra estavam em absoluta concordância com o trono de Deus. Isto não é maravilhoso? Será possível voltar para Atos 13? Quanto o necessitamos! Enchamo-nos de fé. O que temos que fazer? Temos que ministrar ao Senhor, procurar o seu rosto, preocupar-se dele mesmo, buscar-lhe avidamente. Temos que estar de acordo e submissos diante do trono do Senhor.
A igreja em Jerusalém possuía aquilo no princípio, mas pouco a pouco se descuidou. No entanto, o Senhor estava preparando algo que eles nunca imaginaram: tinha uma Antioquia em seu coração. Ali foi possível viver a palavra; os irmãos falaram das riquezas de Cristo, de sua pessoa e obra. Cristo foi pregado e o mundo não pôde negar que Cristo estava morando neles.
Fugindo da deformidade
Em nossa deformidade, acostumamo-nos a orar sem resposta, a funcionar de maneira administrativa, por assim dizer. Primeiro decidimos e em seguida esperamos que o Senhor nos ajude. Frequentemente nos conformamos com que alguém receba a palavra e comece a reunir-se conosco. Não nos conformemos com alguém que simplesmente venha a uma reunião; não descansemos até que Cristo seja formado, até que o novo crente saiba que está em Cristo e que Cristo está nele e em nós.
Temos muito por que orar. A palavra tem que fazer-se vida, o sangue do Cordeiro já tratou com os nossos pecados. Agora é necessário que a cruz termine conosco mesmos, e que Cristo se veja, formado, vivendo e expressando-se através de nós.
Uma das desgraças do cristianismo hoje é que nos acostumamos a sermos espectadores de «lindas reuniões». Devemos reagir, voltar a tocar a essência, a realidade, que é o próprio Cristo. A vida cristã é viver a Cristo. Que ele seja formado em nós; que, quando as pessoas se encontrem conosco, encontre-se com Cristo, e não conosco. Devem surgir novas ‘Antioquias’. Que o Senhor não ache obstáculos para passar através de nós e enviar aos seus servos para onde ele queira.
Saindo para abençoar
«Eles, então, (saíram) enviados pelo Espírito Santo». O que Jerusalém não conseguiu cumprir porque ficaram enredados em suas formas e tradições, o Senhor conseguiu com Antioquia, e partindo dali, essa bendita obra, essa palavra que vivifica, chegou até nós, até os confins da terra!
Síntese de uma mensagem ministrada em Santa Clara, Cuba, em março de 2013.