Jóias de inspiração

O autógrafo misterioso

E.W. Bullinger (1837-1913)

A cor é produto das vibrações da luz, assim como o som é produto das vibrações do ar. Há uma relação entre ambos, de modo que uma cor determinada corresponde a uma nota particular de música.

Desta maneira existem sete cores que se correspondem com as sete notas musicais, e acontece que os sons que harmonizam se correspondem com as cores que harmonizam. Do mesmo modo, as discordâncias em cor correspondem às dissonâncias na música.

O sete, tanto na música como na cor, divide-se em três e quatro. Três cores primárias e quatro secundárias, dos que procedem todos os outros; e se correspondem com os três sons primários, chamados «o triplo acorde», e os quatro secundários… Tudo, nas obras de Deus, é perfeita harmonia, ordem e simetria, tanto em números como em intuito, e um se corresponde com o outro de uma maneira verdadeiramente maravilhosa.

A grande pergunta agora é: Acaso não é de esperar encontrar o mesmo fenômeno na maior das obras de Deus, a Sua Palavra escrita? A Escritura, embora não seja a maior das obras de Deus no sentido absoluto, é a de maior importância para nós. E quando descobrimos nela a mesma e correspondente perfeição de desenho que encontramos na natureza, damo-nos conta de que ambas vêm assinadas por um mesmo e misterioso autógrafo.

De modo que as verdades, promessas e preceitos do Livro Santo nos vêm com uma maior solenidade e poder, porque nos dizem, junto com as estrelas do céu: «a mão que nos fez é divina».

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