Cheio de graça e de verdade

A igreja como contexto de cura e realidade.

Marcelo Díaz

Leitura: Lucas 4:16-20.

Gostaria que vocês imaginassem o contexto, a tensão e a emoção desta cena de Lucas. Todos estavam atentos ao Senhor Jesus. Notem que há muitos anos de ação do Espírito sobre o povo de Israel, muito da glória de Deus.

E ele chega a terra onde foi criado e diz: "O Espírito de Deus está sobre mim...", e nos declara qual é a sua missão: dar boas novas aos pobres, curar os quebrantados de coração, apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos, pregar o ano agradável do Senhor.

Enrolou o livro, e todos seguem atentos a ele. "Hoje se cumpriu esta Escritura diante de vós". O Senhor veio cumprir, como diz também em Hebreus 10:7: "Eis que aqui venho, OH Deus, para fazer a tua vontade, como no rol do livro está escrito de mim".

O Espírito de Deus repousou sobre ele. E toda a graça de Deus. Diz nas epístolas que toda a plenitude da Deidade, tudo o que é Deus, repousou sobre ele. Toda a infinita e eterna graça de Deus foi derramada na pessoa chamada Jesus. E isso estava se cumprindo nesse momento. Jesus homem, ele era depositário de toda a Deidade. Que tremendo! Que maravilhoso ver o Senhor Jesus!

Cheio de graça

Nós vemos o Senhor Jesus em outra dimensão, o vemos com os olhos da fé, através da revelação. Mas imagino ver o Senhor Jesus em seu tempo, cheio de graça, uma graça transbordante.

Eu penso que ao Senhor não lhe escapava nenhum detalhe. Ele entrava nas tendas, nas aldeias, via os pequeninos; nada lhe escapava. Aquele que o olhava, apaixonava-se pela graça de Deus que estava sobre ele.

Diz o evangelho de João 1:14: "E aquele Verbo foi feito carne, e habitou entre nós". O Verbo de Deus, que estava com o Pai, face a face olhando para o Pai, "foi feito carne, e habitou entre nós (e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai), cheio de graça e de verdade".

"...cheio de graça". Você tem visto algum irmão que tem graça? 'Ah, que linda esta graça do irmão!'. E quer tocá-lo, quer tê-lo; quer estar com ele, com a irmã, com o irmão. Que graça mais preciosa!

O Senhor reunia todas as graças existentes no universo. Todas estavam nele. Você tem idéia do quão precioso era ver o Senhor? Para alguns, uma forte contradição; porque era um homem comum, como todos os outros, que se criou no bairro brincando com os meninos iguais a todos os outros, e resistiam a esta verdade. Como este homem tão humano podia estar tão cheio de graça!

Por isso alguns, quando lhe viam, amavam-lhe e se aproximavam; no entanto outros resistiam. Ninguém podia ficar indiferente. Ou lhe amavam e se rendiam ao Senhor por tanta graça, ou se opunham e rangiam os seus dentes. Jesus, cheio de graça e de verdade. Bendito é o Senhor Jesus!

É-me muito difícil não pensar na personalidade do Senhor. Permanentemente trabalho neste tema da personalidade. E penso como terá sido a sua conduta, a sua atitude, os seus pensamentos, as suas emoções. O que terá passado dentro dele? Bom, tudo de Deus estava nele. Ele é Deus!

Sempre pensei que o Senhor, em sua personalidade, era desses que se levantava de madrugada, e quando os irmãos saíam das suas barracas, ele já tinha o café da manhã preparado. E quando os irmãos iam se deitar, ele ia, olhava-os, cobria-os, cuidava deles. Via se algo ficou por ali e o guardava. Uma atitude permanente de serviço, de amor, de entrega.

Eu penso que o Senhor entrava em uma casa e saudava a todos os da família, mas primeiro ia aos pequeninos, a aqueles que ninguém cumprimentava. Porque ele era cheio de graça. Não lhe escapava nenhum detalhe. A graça transbordante.

Graça e verdade para os homens

Notem no primeiro capítulo de João. Estão os primeiros discípulos. O versículo 43 diz que Jesus foi para a Galiléia "...e achou a Felipe e lhe disse: Segue-me. Felipe era de Betsaida, da cidade de André e Pedro. Felipe achou a Natanael, e lhe disse: achamos aquele de quem escreveu Moisés na lei, assim como os profetas: A Jesus, o filho de José, de Nazaré".

Versículo 46: "Natanael lhe disse: De Nazaré pode sair algo de bom?". Ou seja, parece que Natanael era um homem amargurado. Nazaré! Algo bom dali? O que pode ser!

"Disse-lhe Felipe: Vêm e vê". Convida-o, leva-lhe a boa notícia. Versículo 47: "Quando Jesus viu a Natanael que se aproximava, disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há engano". O Senhor o olhou de longe, e como ele era cheio de graça, e queria levar todos a Deus, a todos queria tê-los, disse dele: "Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há engano".

Natanael vinha com o seu coração ressentido, com problemas sociais, familiares, amargurado, e o Senhor lhe deu uma palavra singela, e o quebrantou. O matou!

Versículos 48-49: "Disse-lhe Natanael: De onde me conheces? Respondeu Jesus, e lhe disse: Antes que Felipe te chamara, quando estavas debaixo da figueira, te vi. Respondeu Natanael e lhe disse: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel".

Notem o detalhe. Alguém pode ler muito rápido, mas certamente este Natanael estava ali debaixo da figueira havia muito tempo, remoendo a sua amargura, como muitos de nós. E o Senhor o viu ali, e quando apareceu lhe deu uma palavra e o sarou. Tomou-o, quebrantou-o e lhe curou. "Rabi (Mestre), tu és o Filho de Deus".

OH, irmão, o Senhor é maravilhoso! Porque a sua missão, como bem diz ali em Isaías, era vir aos quebrantados de coração, a dar liberdade aos cativos, aos oprimidos. Bendito é o Senhor! Ele veio e nos disse: "Eis aqui um verdadeiro israelita", e nos quebrantou, e caímos rendidos aos seus pés.

A mulher samaritana

Preste atenção na passagem no capítulo 4, com a mulher samaritana. É muito precioso. Fala-nos disto também. Vocês têm lido a passagem; como se aproxima desta mulher, cheio de graça, cheio de amor, cheio de ternura, estabelecendo um diálogo com ela lentamente, atraindo-a, tomando-a. Cheio de graça e verdade.

Graça e verdade. São os dois componentes essenciais para edificar a igreja. Não se pode edificar somente com verdade; é com graça, e é com verdade. Como diz Efésios, é "a verdade em amor".

Porque nós, o que fazemos com a verdade? Destroçamos-nos! Temos anos de história como igreja, centenas de anos nos destroçando uns aos outros, com a verdade, e lutando com doutrinas, brigando por posições, por interpretações. E temos a igreja dividida em montões de frações, tomando a verdade como uma espada para lutar entre irmãos.

A verdade é seguida em amor. É graça e é verdade. Se não estiver o amor, se não estiver a graça, não podemos falar de alguns temas. Amemo-nos, irmãos! O mandamento do Senhor foi nos amar, não foi conversar a respeito da verdade e das doutrinas. "Que vos ameis uns aos outros". Esse é o primeiro e essencial elemento da igreja. "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos..." (João 13:35).

Graça e verdade. Quando há graça entre os irmãos, na relação de uns com os outros, criam-se as condições, o ambiente apropriado para falar alguns temas. Quando sabemos que nos amamos, quando estamos seguros de que nos temos, que somos uma família, quando temos um ambiente de amor, então falemos a verdade e nos edifiquemos, e procuremo-la juntos.

Mas se não tiver o primeiro componente, é difícil falar da verdade, porque a verdade vai nos destroçar, e temos um corpo de Cristo desmembrado por causa da verdade. Houve até guerras e cruzadas e um montão de disputas por causa da verdade, e a igreja se esqueceu do amor e da graça.

OH, irmãos, já é tempo de avançarmos na graça e no amor, avancemos nesta atitude do Senhor tão preciosa de estar uns com os outros. Que terrível é quando um irmão se enche em sua mente de uma verdade, convencidíssimo. O próprio Deus lhe falou! E a outro, também, Deus mesmo lhe falou. E se juntam e começam a discutir. E brigam, e se dividem. E ambos convencidos de estar fazendo a vontade de Deus. Não lhe parece que isto é uma tragédia? É uma tragédia!

Jesus se aproximou desta mulher havendo um problema com os samaritanos de antigamente, que não podiam nem se olhar, nem se aproximar. Quando um judeu ia rumo a outra região, dava uma volta longa para não passar por Samaria, porque lhe era abominável. E o Senhor se aproxima desta mulher e começa a falar com ela, com esta graça de Deus, um diálogo da água viva.

Vocês conhecem a passagem. A mulher ficou cativada pelo Senhor, da sua graça maravilhosa. Viu o Senhor. 'Como você, sendo judeu, fala comigo e me pede que te dê de beber?'. Chegaram os discípulos. 'Como fala com uma mulher samaritana? Que terrível!'. E o Senhor esteve com ela, cheio de graça. E então, quando houve um ambiente de amor, de intimidade, então o Senhor lhe dá a verdade e lhe dá a palavra: "Vai e chama o teu marido, e vêm cá".

"Respondeu a mulher e disse: Não tenho marido. Jesus lhe disse: Dissestes bem: Não tenho marido; porque cinco maridos tivestes, e o que agora tem não é teu marido; isto disseste com verdade" (João 4:18-19). Confronta-a com a sua realidade. A graça e a verdade.

Não podemos confrontar os irmãos logo que chegam à igreja e fazê-los em pedaços. As pessoas que vem do mundo vem derrubada, vem ferida, vem machucada. A igreja é um ambiente de amor e de graça; não podemos tomá-los e esquartejá-los. Temos que curá-los, recebê-los, amá-los incondicionalmente, tê-los juntos, levá-los ao amor de Deus, ajudá-los.

E depois de muito tempo de amor e de graça, então também vem a verdade, em particular, a sua situação, o seu problema, quando os irmãos começam a ver a dificuldade deste irmão. E então, nesse amor, nessa graça, aplica-se a verdade, e é para ajudar, para corrigir, para curar, quando há amor, quando há certeza de que há amor e que há graça. Se não houver amor, não o façamos; se não houver graça, esperemos.

Agora, não podemos estar permanentemente neste estado de graça, e tolerar situações, equívocos e enganos sem a correção, porque também há correção. A verdade deve ser aplicada, porque Deus quer crescimento espiritual para todos. Todos se constituem em discípulos, e devem ser formados pelo Senhor Jesus Cristo e para o Senhor Jesus Cristo.

Não podemos ter pessoas que dizem serem irmãos e que seguem vivendo vidas pecaminosas. Isso não é bom, e em algum momento também terá que dizê-lo, mas cheios de graça e de verdade.

A igreja é um contexto da graça. Eu sempre pensei que a igreja é uma comunidade de cura. Aqui, todos chegam doentes. E onde nos somos sarados? Na igreja.

O testemunho dos profetas

Vamos a Isaias. "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu o Senhor; enviou-me a pregar boas novas aos abatidos, a restaurar os quebrantados de coração, a publicar liberdade aos cativos... a consolar a todos os tristes" (Isaias 61:1-2). A missão do Senhor: maravilhosa. Um médico, um curador da alma, do espírito e do corpo.

Por causa do Espírito que estava nele, então o Senhor podia cumprir esta missão de ir, de apregoar, de curar. Note você, quando há um ambiente tenso em sua casa e você dá uma palavra curtinha. Como muda o ambiente, como se distende tudo, como a luz que sai da sua boca lança fora a tensão, as trevas!

É maravilhoso o que temos em nossa boca, a palavra que Deus nos deixou. E assim era o Senhor. Entrava, e dizia uma palavra, e as trevas iam retrocedendo, porque ele era a vida, nele estava a vida.

Isaias 11:1-5 diz: "Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. E deleitar-se-á no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos. Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio, e a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins".

Este é o Senhor. Todo o Espírito de Deus nele. E agora, irmãos, onde ele repousa agora, onde habita o Espírito de Deus? O Espírito de Deus habita em nós. Então, podemos fazer nossa a missão de Cristo? Podemos tomar como nossas estas palavras? Sim, meu irmão.

O Espírito de Deus habita na igreja, e por isso vai sarando, vai consolando, vai curando. Lembre como você chegou à igreja; pense como chegaram outros, e como foram transformando-se lentamente pela comunhão com os irmãos, pela relação. Quando alguém vai se relacionando com pessoas sãs, saudáveis, vai sarando. Todos nós vamos sarando.

Quando vamos criando vínculos uns com os outros, o Espírito de Deus vai sarando, vai limpando, na medida que vamos nos envolvendo no corpo de Cristo. Bendito é o Senhor!

Eu creio que o que vem aqui depois é a igreja. Olhe o versículo 6: "Morará o lobo com o cordeiro...". Isso é a igreja. "...o leopardo com o cabrito se deitará...". Veloz o leopardo, e o cabrito, indefeso. E se a gente começar a olhar, este irmão, olha, este com a personalidade tão forte, e este outro tão tranqüilo. E ali, Deus os faz um. Juntos ali. Que maravilhoso!

"...o bezerro e o leão e o animal doméstico andarão juntos, e um menino os pastoreará. A vaca e a ursa pastarão, suas crias se deitarão juntas...". E digam-me, os nossos meninos não se ajuntam, todos lá brincando? Quem pode fazer isto? O Senhor pode fazê-lo.

"E o menino de peito brincará sobre a cova da áspide, e o recém desmamado estenderá a sua mão sobre a cova da víbora". O que está dizendo? Um ambiente de tranqüilidade e amor, sã, saudável, respeitando-se cada um em sua individualidade, em sua personalidade; mas todos sãos, vinculados, amando-se, querendo-se. Que maravilhoso! O ambiente, que saudável é isto. Isto é a igreja.

Não podemos fazer da igreja um ambiente tenso, de estar nos julgando uns aos outros permanentemente. Que chatice ir à reunião e saber que os irmãos vão me julgar! OH, que tremendo, se a igreja for um ambiente de amor! Todos nós amamos o Senhor. E se o irmão caiu, recebamo-lo. Quem vai curá-lo a não sermos nós? Onde está o Espírito de Deus, onde está o amor de Deus depositado? Na igreja!

Não podemos estar pondo requisitos na entrada. 'Aqui estão só os justos, os brancos'. Nada disso. A igreja tem que recebê-los e ter paciência até que o Senhor complete a sua obra. Paciência com os fracos. Paciência, graça de Deus, amor de Deus. Tome-o, receba-o, e enquanto isto vai amando-o, também lhe dê a verdade pouco a pouco. Mas ame-o, acolha-o.

Os fracos e os de pouco ânimo

Vejamos um último texto. "Também vos rogamos, irmãos, que admoestem os ociosos, que consoleis os desanimados, que sustentem os fracos, que sejam pacientes para com todos" (1ª Tes. 5:14).

Notem os verbos: Admoestar... Consolar... Sustentar... Ser pacientes. Claro, uns terão que ser admoestados, é obvio, em amor. Ajudá-los como a um menino. A um menino se ama, mas também se corrige em amor, porque segue sendo filho. Nunca deixa de ser filho, e lhe admoesta. 'Olhe, estás muito ocioso, estás parado; não está bem nisso', em amor.

Quando um menino vê que o amam e que lhe admoestam em amor, cresce. Quando um irmão vê que o admoestam com amor... 'Eu recebo a admoestação. Eu sei que me ama, tem zelo por mim, ganhou o direito de me admoestar. Está bem, tem toda a autoridade para fazê-lo'. Mas se você não tiver feito nada pelo irmão, e nem sequer orou por ele, como vais admoestá-lo?

Consolar a outro que anda com pouco ânimo... Console-o. Provenha-lhe espírito de graça, provenha-lhe fé. Fale com ele, porque o que precisa é a palavra. Que a Palavra encha a sua mente, e o seu ânimo é o ânimo dele, e o console e o levante. E ele vai ser consolado e beber de ti.

Sustentar os fracos... Não o soltes, sustente-o. É fraco, agüenta-o firme. Há alguns que precisam ser sustentados por muito tempo, talvez muitos anos. Claro, há pessoas que na igreja não querem que haja nenhum problema. 'Estamos todos bem, cada um cumpre a sua parte; não há nenhuma dificuldade'. Isso não é a igreja.

Na igreja sempre vai ter os fracos e pessoas de pouco ânimo; sempre vai haver alguém que dá problemas. Sempre. É bom que estejam, porque isso que te complica, vai transformando a ti. Deus está usando esta pessoa para transformar a sua paciência. Sim, Deus está pensando em ti quando põe estes membros na igreja.

Diz Paulo aos Coríntios: "Os membros mais fracos são os mais necessários". E sabe por quê? Para edificar a igreja. Sim, para que todos cresçam, Deus pôs esses membros fracos. Obrigado, Senhor!

Um último versículo. "Então Davi se retirou dali, e escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai, e desceram ali para ter com ele. E ajuntou-se a ele todo o homem que se achava em aperto, e todo o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se fez capitão deles; e eram com ele uns quatrocentos homens" (1 Sam. 22:1-2). O que é isto, irmão? Isto é a igreja.

Lembrem, "não há muitos nobres entre vós", diz Paulo. Porque Deus escolheu a escória do mundo, para curá-la, para recuperá-la, e chegar a ter destes os famosos valentes de Davi, que combateram as batalhas com ele, que lutaram e conquistaram reinos. Eram endividados, afligidos, amargurados, deprimidos; mas quando se juntaram, e o Senhor esteve com eles, foram sarados. E Deus os pôs por cabeça, para levar adiante a sua obra.

Deus quer isso de nós, de todos nós. Ele o fará. Bendito é o Senhor!

Síntese de uma mensagem ministrada em Callejones, 2008.

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