ÁGUAS VIVAS
Para a proclamação do Evangelho e a edificação do Corpo de Cristo
Perguntem a Moisés
"Então disse o Senhor a Moisés: Levantai-vos do meio desta congregação, para que eu, num momento, a possa consumir. Então caíram com o rosto em terra. Depois disse Moisés a Arão: Toma o teu incensário, põe nele fogo do altar, deita incenso sobre ele e leva-o depressa à congregação, e faz expiação por eles; porque grande indignação saiu do Senhor" (Núm. 16:44-46).
Se alguém interceder diante de Deus por um homem justo e reto, por uma mulher boa e santa, por uma criança recém-nascida, por um ancião puro e nobre, certamente sentiria até certo ponto que sua petição seria justificada diante de Deus pela condição moral daqueles por quem orava.
Mas… quão difícil é para a alma humana pensar que Deus pode operar a favor daqueles que lhe deram as costas! Isso restringe muito a fé e a esperança daqueles que oram. E essa atitude, infelizmente, custou à humanidade grandes sofrimentos que poderiam ter sido transformados em bênção.
Não! A intercessão não é somente a favor das almas boas… a intercessão é também para salvar os pecadores, para salvar às nações que se voltaram contra Deus, para salvar os cristãos que se afastaram dos caminhos santos de Deus!
Vejamos por quem Moisés intercedeu. Quem eram? Quais eram as suas condições morais e espirituais? Qual era a qualidade de sua fidelidade a Deus? Como era a sua fé? Qual era realmente a sua condição diante de Deus? Como era o seu comportamento? Mereciam algo de bom da parte do Senhor? Mereciam o perdão ou a morte? Por acaso não foi a morte o que Deus determinou para eles? Vale a pena interceder por alguém em semelhantes condições?
Perguntem a Moisés. Ele tem uma resposta clara e precisa, contundente e segura. Não demorará nem um segundo para lhes responder: Sim! Vale sim a pena interceder pelos pecadores. Porque há uma satisfação muito grande ao vermos que um pecador é livrado da morte; que no céu os anjos fazem festa quando isso acontece; que não é a vontade de Deus que os homens se percam, mas que sejam salvos.
Pr. José R. Frontado (Venezuela).