ÁGUAS VIVAS
Para a proclamação do Evangelho e a edificação do Corpo de Cristo
O espírito da comunhão
"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos" (II Cor. 13.13).
O texto de II Coríntios 13.13, nos fala de três aspectos de cada pessoa da divindade. O primeiro é a graça de nosso Senhor Jesus Cristo. A graça de nosso Senhor nos salvou, nos sustenta e sustentará pela eternidade. Sem ela ninguém poderia ser salvo, e muito menos se sustentar em pé diante da face de Deus.
O segundo aspecto que nos fala o texto é o amor do Pai. O amor do Pai foi o seu atributo que veio primeiro, mesmo antes da fundação do mundo. Deus amou o mundo, e deu prova desse amor para conosco, porque mesmo ainda pecadores, Deus enviou o seu Filho ao mundo, para que morresse por nós, e para que pudéssemos viver por Cristo. Antes que pudéssemos amar a Deus, Ele nos amou primeiro. Um amor eterno.
O terceiro aspecto é a comunhão do Espírito Santo. O Espírito Santo é que manteve pela eternidade a graça de Jesus e o amor do Pai em perfeita harmonia. É Ele que proporcionou na eternidade uma perfeita comunhão entre as três pessoas da divindade em graça e amor.
Agora, a continuação do texto que Paulo escreve diz: “...seja com todos vós”. Isto nos ensina que é para essa comunhão de amor e graça que temos sido chamados. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor (I Cor. 1.9). E não somente a esta comunhão, como se fossemos chamados à uma comunhão individual, mas a comunhão com todos os santos.
O gozo do Pai, do Filho e do Espírito Santo só será completo quando tivermos comunhão pelo Espírito Santo com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo, e a comunhão de uns com os outros. Esse é o propósito eterno de Deus, que conformados ao seu Filho vivamos naquela plena comunhão de graça e amor que Eles viviam na eternidade.
Por isso, perseveremos em crescer na graça, no amor e na comunhão, e cuidemos para não entristecermos o Espírito com as nossas contendas, ciúmes, e divisões que combatem contra este propósito de Deus.
Que o propósito de nós todos, a Sua Igreja, seja em seguir esta Palavra: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição” (Col. 3.12-14).